domingo, 15 de maio de 2011

VERGONHA: PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO

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Todo mundo sabe de Futebol, de Política e... de Educação. Não há uma profissão mais falada atualmente do que a de professor. Todos sabem resolver o problema da educação... Basta ter aulas mais dinâmicas e interessantes!!! Ou quem sabe melhores salários???

Realmente, com o piso salarial do professor, como ter uma educação de qualidade?

É uma vergonha!!!

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, só 7 estados brasileiros pagam o que a lei determina como piso salarial: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de janeiro e São Paulo.

A Lei 11.738, de 16 de julho de 2008, regulamenta o piso salarial profissional NACIONAL para os profissionais do magistério público da Educação Básica. Em seu Art. 2º, § 1º coloca que “o piso salarial profissional nacional é o VALOR ABAIXO do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios NÃO poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, NO MÁXIMO, 40 (quarenta) HORAS SEMANAIS”. Isto é, 8 horas diárias de trabalho, dois turnos de ensino.

Já se passaram 3 anos e apenas 7 unidades da federação cumprem a lei. VERGONHA!!!

Se é lei, por que não fazem cumpri-la? Não entendo!

O piso salarial para este ano vai ser de R$ 1.187,00. VERGONHA!!!


É cansativo diariamente ouvir falar que a Educação vai mal. Que a escola não muda, que é desinteressante e pouco atrativa para o aluno. Será que a educação dos alunos é de responsabilidade apenas dos professores?

Será que realmente a sociedade não sabe o que está faltando para que mude o quadro da Educação Nacional?

Buscam culpados e não soluções!

Parem!!!!!

Vão até as escolas e escutem os profissionais da educação que estão diariamente nas salas de aula e não os que estão em gabinetes afastados da realidade escolar.

Acredito que esse é o segundo passo para a SOLUÇÃO!

O primeiro,é claro, SALÁRIO DIGNO!

Referência: Revista Nova Escola, abril de 2011. Texto: O X da questão, pag.36.

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