segunda-feira, 30 de maio de 2011

Professores de Educação Física de academias entram em greve

Os profissionais de Educação Física que trabalham em academias encontram a mesma realidade das instituições de ensino: o desrespeito quanto ao salário dos professores.
Os Educadores Físicos do Estado da Paraíba estão lutando para modificar essa realidade. Com os salários congelados desde maio do ano passado, eles e demais empregados que trabalham nas academias de ginástica decidiram entrar em greve a partir do dia 28 de maio, por tempo indeterminado. A decisão tomada em assembléias realizadas na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Provado da Paraíba (SINTEENP-PB) é um marco: pela primeira vez na história do país profissionais de academias de ginástica paralisam suas atividades.
De acordo com o coordenador do Sindicato, Avenzoar Arruda, os dono de academias ainda propuseram o congelamento de salário dos empregados até 2014. E se negam a fazer da mesma forma para as mensalidades de clientes e alunos.
Para o sindicalista é praxe nas academias de ginástica de João Pessoa contratar os profissionais e não assinar a carteira de trabalho, pagando salários abaixo do que está estabelecido na Convenção Coletiva e não recolhendo os encargos sociais como o FGTS e o INSS. Os empregadores ainda têm a intenção de excluir os licenciados em educação física do trabalho para substituir por bacharéis com salários indignos, obrigando os personal trainners a pagarem uma taxa para atenderem seus clientes dentro da academia.
A indignação dos trabalhadores está contra a postura que os empregadores assumem, preocupando-se com seus benefícios particulares e esquecendo-se da coletividade. O lucro acima de qualquer coisa. Mais um exemplo de como a distribuição de renda neste país é feita.

Fonte:
http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20110528100115&cat=paraiba&keys=professores-educacao-fisica-academias-jp-entram-greve

sábado, 28 de maio de 2011

PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS: Dia Mundial sem Tabaco

Dia 29 de agosto foi estipulado pela Lei Nº 7.488/86 o Dia Nacional de Combate ao Fumo, com o objetivo de conscientizar a população sobre as doenças pulmonares causadas pelo uso do tabaco como: bronquite crônica, enfisema pulmonar e câncer de pulmão. A utilização do tabaco também pode estar associado a doenças cardiovasculares e tumores em várias partes do corpo.

Essa iniciativa também é praticada em todo mundo no dia 31 de Maio, conhecido como Dia Mundial sem o Tabaco, que movimenta todos os países na luta contra o vício.

Dados apontam que no Brasil, cerca de 30% da população adulta é fumante. Além disso, estima-se que ocorram, a cada ano, mais de 125.000 mortes no país por doenças associadas ao fumo.

A EMEF Firme na Fé no dia 31 de maio estará proporcionando aos alunos momentos de reflexão sobre o combate ao cigarro. Ação contemplada no PROJETO Escola: espaço de inclusão, criado a partir da participação de alguns professores no “Curso de PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS para Educadores de Escolas Públicas”. O Curso é oferecido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com a Universidade de Brasília (UnB).

O Projeto tem como objetivo geral fortalecer a rede social da escola para formação integral dos alunos a partir dos princípios pedagógicos da escola, minimizando a vulnerabilidade dos mesmos em relação à eminente exposição às drogas lícitas e ilícitas incentivando o protagonismo infantil. E como objetivos específicos:

  • Iniciar a discussão de prevenção do uso das drogas dos alunos procurando assegurar sua integridade física, psicológica e emocional;
  • Conceituar drogas e identificar quais são as lícitas e ilícitas;
  • Identificar situações de riscos;
  • Compreender que escola e família são fundamentais para o fortalecimento de valores sociais.
Ações planejadas:

1. Sensibilizar os professores no Planejamento Escolar para execução do Projeto.


2. Confecção de Murais interrogativos sobre o tema Drogas: lícita e ilícita (sensibilização).


3. Confecção de materiais educativos e pesquisa de filmes na internet para subsidiar a sensibilização dos docentes em sala.

4. Construção de acervo para pesquisa e leitura sobre prevenção, utilização e consequências de uso de drogas, bem como reportagens de fatalidades e violência consequentes da utilização das drogas.

5. Socialização das pastas com material pesquisado e confeccionado para a sensibilização: música, vídeo e folder.


6. Inicio da sensibilização em sala com as músicas (Vídeo e música)



SE LIGA NESSA (Turma da Mônica)

Cigarro não é coisa legal
Cigarro é veneno e mata
Não entre nessa onda do mal
Cigarro é vício
Que maltrata
Não queira nem experimentar
Evite a primeira tragada
Não vamos poluir mais o ar
Cigarro não está com nada
É só ter coragem pra dizer não
Não deixe a fumaça estragar seu pulmão
Cigarro não!

7. Dia D da sensibilização com músicas e vídeos em sala com datashow com todos os anos, material de acordo a idade das crianças.


8. Confecção de cartazes para o concurso do Dia do Combate ao Fumo

9. Entrega dos cartazes

10. Exposição dos melhores cartazes no mural para serem avaliados por professores e alunos e serem premiados na última ação do projeto em 2011

11. Palestras com ONGs, instituições publicas e segmentos sociais

12. Mural mensal com reportagens, artigos, depoimentos sobre o tema Prevenção




14. Confecção de logomarca para ser escolhida na Feira de leitura com alunos do 3º ao 5º Ano

15. Gincana: perguntas, dramatizações, paródias com alunos do 4º e 5º Ano

16. Seminário com os alunos 4º e 5º Ano

17. Avaliação do Projeto


No dia 31 de maio estaremos efetivando algumas ações (8, 9, 10 e 12) contempladas no Projeto, além de um grande varal onde os alunos de forma facultativa colocarão seus desenhos que ficarão expostos para todos poderem visualizá-los.

O Projeto Escola: espaço de inclusão é mais um dos trabalhos pedagógicos que busca proporcionar aos alunos muito mais do que conceitos sobre drogas. Permite uma reflexão sobre a realidade em que vive, sabendo identificar fatores de riscos e serem capazes de dizer não ao uso da drogas: problema mundial que adoece os jovens e suas famílias e amplia o preconceito e a violência.


Professoras Coordenadoras do Projeto: Kádia Eneida e Ana Cristina


“O espaço escolar constitui-se em local privilegiado onde, se por um lado se explicitam as contradições e os antagonismos, por outro é possível que se constituam e se articulem interesses sociais mais justos, democráticos e solidários.”

















quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Pão Nosso de Cada Dia: Resumo da Educação do Brasil por Amanda Gurgel


Essa jovem professora nos deu uma grande lição. Ela falou não só pelos professores do Rio Grande do Norte, mas pelos professores de toda essa grande Nação.

Nos queixamos dentro dos muros da escola, nos isolamos nas salas dos professores, repartimos nossas angústias e inquietações, nos colocando muitas vezes à margem das profissões valorizadas e respeitadas.

Parabéns! Jovem Amanda Gurgel, sua fala foi/é um aula de cidadania. Deixou bem claro a necessidade de uma melhor distribuição de renda neste país, um plano de cargos e salários digno e respeito a essa classe profissional tão necessária ao desenvolvimento de qualquer país.

Que possamos ouvir muitas Amandas...

terça-feira, 17 de maio de 2011

CONTADOR DE MORTOS

Manaus passou a ser uma das 7 cidades brasileiras com um contador que registra o número de vítimas fatais de acidentes de trânsito em todo o Brasil. O totem com o relógio foi inaugurado, dia 15 de maio na Avenida Torquarto Tapajós, na zona centro-sul da cidade.
A escolha da capital amazonense nem de longe é motivo de orgulho para os moradores. Segundo a diretora-presidente do DETRAN-AM, de janeiro a abril deste ano, já morreram 97 vítimas do trânsito em Manaus. Onde os pedestres representam mais de 40% das vítimas. Afirma ainda que Manaus  possui uma frota de 508 mil veículos e a conscientização  das pessoas para o RESPEITO À VIDA é fundamental.
O número de vítimas mortas ou lesionadas no Brasil até os dias atuais chega a 258.639 mil pessoas.
A iniciativa de colocar o relógio partiu da campanha Cheg
a de Acidentes, uma organização criada em 18 de setembro de 2009 pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) e Associação Brasileira dos Departamentos de Trânsito (ABDETRAN).


Fonte: JORNAL DEZ MINUTOS, 17 de maio de 2011, Manaus/AM

domingo, 15 de maio de 2011

VERGONHA: PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO

www.pedagogiaimarui.blogspot.com
Todo mundo sabe de Futebol, de Política e... de Educação. Não há uma profissão mais falada atualmente do que a de professor. Todos sabem resolver o problema da educação... Basta ter aulas mais dinâmicas e interessantes!!! Ou quem sabe melhores salários???

Realmente, com o piso salarial do professor, como ter uma educação de qualidade?

É uma vergonha!!!

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, só 7 estados brasileiros pagam o que a lei determina como piso salarial: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de janeiro e São Paulo.

A Lei 11.738, de 16 de julho de 2008, regulamenta o piso salarial profissional NACIONAL para os profissionais do magistério público da Educação Básica. Em seu Art. 2º, § 1º coloca que “o piso salarial profissional nacional é o VALOR ABAIXO do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios NÃO poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, NO MÁXIMO, 40 (quarenta) HORAS SEMANAIS”. Isto é, 8 horas diárias de trabalho, dois turnos de ensino.

Já se passaram 3 anos e apenas 7 unidades da federação cumprem a lei. VERGONHA!!!

Se é lei, por que não fazem cumpri-la? Não entendo!

O piso salarial para este ano vai ser de R$ 1.187,00. VERGONHA!!!


É cansativo diariamente ouvir falar que a Educação vai mal. Que a escola não muda, que é desinteressante e pouco atrativa para o aluno. Será que a educação dos alunos é de responsabilidade apenas dos professores?

Será que realmente a sociedade não sabe o que está faltando para que mude o quadro da Educação Nacional?

Buscam culpados e não soluções!

Parem!!!!!

Vão até as escolas e escutem os profissionais da educação que estão diariamente nas salas de aula e não os que estão em gabinetes afastados da realidade escolar.

Acredito que esse é o segundo passo para a SOLUÇÃO!

O primeiro,é claro, SALÁRIO DIGNO!

Referência: Revista Nova Escola, abril de 2011. Texto: O X da questão, pag.36.

sábado, 14 de maio de 2011

BULLYING: Responsabilidade de Pais e Educadores.

BULLYNG

É um termo inglês destinado a todas as formas de
violência física ou psicológica praticada repetidamente
por um indivíduo ou grupo sobre os outros,
dentro de uma relação desigual de poder.
Essa violência não tem motivação evidente e
geralmente começa com ofenças e pode acabar
em atos extremos levando a morte,
seja por suicídio ou por homicídio.
Definição em http://www.clynicadamente.blogspot.com/

Uma reportagem me chamou muito a atenção quando colocou a responsabilidade CONJUNTA DE PAIS E EDUCADORES na solução da violência infanto-juvenil no espaço escolar. A sociedade “joga” a culpa em tudo que acontece no interior da escola como responsabilidade única da instituição escolar, acreditando que ao entrar no espaço escolar a criança, o jovem, passa a ser responsabilidade só da escola, como se sozinha proporcionasse a formação de valores sociais nos discentes.

Bullying: Responsabilidade de Pais e Educadores.

Tema cada vez mais recorrente nos meio de comunicação, a violência praticada por crianças e adolescentes já há muito vem transcendendo os limites da convivência familiar e não mais tratado como uma fase. Revela, em grande medida, a ausência dos pais na educação e na orientação dos seus filhos.

Pais que não sabem ou não querem educar seus filhos, por se tratar de tarefa trabalhosa, acabam deixando-os a cargo de outros familiares ou babás, no primeiro momento, e, posteriormente, da escola, o que gera verdadeiros monarcas mirins, cujos desejos devem ser satisfeitos, não lhes sendo imposta qualquer disciplina.

Diante desse quadro, não era difícil prever, que a violência chegaria ao ambiente escolar.

É por este cenário que se vem delineando e tomando proporções cada vez maiores o denominado BULLYING, que traduz a absoluta falta de limites e crescente intolerância à diversidade, às diferenças, assim como às contrariedades, desde tenra idade.

Ao não resistirem à imposição dos filhos, os pais não percebem o preço alto que imporão à convivência social no futuro e, obviamente, às implicações jurídicas que surgirão com conseqüência de sua omissão.

Nesta conjuntura é que se faz necessária a reflexão sobre a responsabilidade pelos atos de violência praticados pelos alunos, no âmbito das escolas, quanto fontes de danos materiais e morais.

De acordo com a jurisprudência nacional, pousa a responsabilidade sobre a escola (especialmente as de iniciativas privadas) caso os danos ocorridos a menores sejam dentro do ambiente escolar, em razão do seu dever de vigilância dos menores.

Porém, quando as instituições escolares convocam os pais ou responsáveis, AO MENOR SINAL DE DESAJUSTE OU AGRESSIVIDADE dos menores sob sua guarda, no intuito de informá-los a cerca do problema para participar na solução dele, quando ciente do comportamento desajustado do seu filho passa a ser responsabilizado, solidariamente, com a instituição de ensino na reparação dos danos causados. Já que a sua responsabilidade se dá em razão de sua inoperância e mesmo omissão da sua importante parcela na educação de seus filhos.

O ECA, em seu Art. 4º, impõe, PRIMEIRAMENTE À FAMÍLIA, embora não só a ela, o dever de zelar pelos direitos básicos do menor, dentre os quais se destaca a educação. No Art. 5º, impõe a proteção à criança e ao adolescente contra qualquer forma de negligência, inserida, portanto, a negligência quanto a sua educação, especialmente tendo em vista que a referida lei impõe, expressamente, a observância dos fins sociais a que a lei se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos.

Por este caminho, uma vez que fique evidenciado o desinteresse dos pais, devem eles, necessariamente, arcar com os prejuízos materiais e morais que dele decorram, sob pena de sobrecarregarmos os educadores e penalizarmos excessivamente a administração das escolas com uma responsabilidade que não é só dela.

Em relação às escolas públicas, não se deve esquecer de que há o agravante de que qualquer indenização imposta, ao final, é paga por toda a sociedade.

É extremamente necessário que os pais sejam responsáveis por orientar e educar seus filhos, antes que se instale o caos na sociedade nos próximos anos.



O texto é de Ivana Leite, Revista Visão Jurídica, Nº 56, pág. 68 a 75.

domingo, 8 de maio de 2011

DESABAFO II : AULA CRONOMETRADA

O texto abaixo é uma carta escrita por uma professora de uma escola pública estadual. É uma resposta a uma reportagem em que a jornalista defende a idéia de que as aulas sejam cronometradas a fim de medir o tempo que o professor fica em sala de aula e o tempo em que "efetivamente está dando aula".
Vale a pena ler.

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração.

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante É QUE HÁ DISCIPLINA. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Mausier

Texto enviado pela professora MaranilzaVilaça


sexta-feira, 6 de maio de 2011

PARTICIPAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA

O Dia Nacional da Matemática é comemorado no dia 06 de maio, de acordo com a Lei aprovada pelo Congresso nacional em 2004.

A SEMED - Manaus comemorou esta data com muito estilo, no dia 3, com o VI ENCONTRO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DA REDE MUNICIPAL DE MANAUS. Houve exposição de trabalhos desenvolvidos pelas escolas municipais, exposição de origami, palestra e relatos de experiências pelos professores da rede.




O dia começou com a palestra do professor José Alcântara: “Matemática no Cotidiano”.

Após a palestra, o Professor de Educação Física, Ronaldo Antony, apresentou uma Ginástica Laboral que todos os participantes executaram com muita animação. Foi um momento de muita descontração e busca de qualidade de vida.

No momento do Relato de Experiência, a Professora de Educação Física, Ester da EMEF Paula Francinete, apresentou o Projeto de Xadrez que criou na escola onde trabalha. O projeto envolve toda a comunidade escolar e vai muito além dos alunos e tabuleiros. A professora relatou que o projeto engloba a prática do xadrez com os funcionários da escola e dos pais dos alunos, pois vivenciam a prática do jogo e podem jogar xadrez com os filhos em casa.

Para que todos tenham acesso ao jogo, a professora ensinou a criação do tabuleiro com peças feitas de tampinhas de refrigerantes.

Acrescentou que confeccionaram um tabuleiro gigante de TNT e peças de madeira e que o “jogo gigante” proporciona aos alunos a prática do xadrez em equipe. Ela utiliza em sua prática pedagógica um jogo essencialmente individual, como um jogo coletivo, onde cada participante tem seu momento de jogar e pode dar opiniões a respeito das futuras jogadas de sua equipe.




Parabéns aos professores que fazem a diferença conquistando espaço para os profissionais da Educação Física em um Evento Matemático.

Você pode assistir o VI Encontro dos Professores de Matemática no vídeo postado no blog: http://profnewton.blogspot.com/2011/05/dia-nacional-da-matematica-na-semed.html

Fonte: http://www.educacional.com.br/

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SOLIDARIEDADE E COMPANHIA

Solidários, somos gente;
Solitários, somos peças.
De mãos dadas, somos força;
Desunidos, impotência.
Isolados, somos ilhas;
Juntos, somos continentes.
Inconscientes, somos massa;
Reflexivos, somos grupo.
Organizados, somos pessoas;
Sem organização, somos objetos de lucro.
Em equipe, ganhamos, libertamo-nos.
Individualmente, perdemos, continuamos presos;
Participando, somos povo;
Marginalizados, somos rebanho.
Unidos, somos uma soma;
Na massa, somos número.
Dispersos, somos vozes no deserto;
Agrupados, fazemo-nos ouvir.
Amontoando palavras, perdemos o tempo;
Com ações concretas, construímos sempre.

(Manoel Peixoto).


ESSE POEMA É UMA GRANE LIÇÃO!
VAMOS REFLETIR!!!!!
Mensagem enviada pela Professora Cleide G. de Souza


domingo, 1 de maio de 2011

JOGOS INTERCULTURAIS INDÍGENAS: Comunidade Nossa Senhora do Livramento

Nos dias 30 de abril e 1º de maio, a Comunidade Nossa Senhora do Livramento foi palco dos JOGOS INTERCULTURAIS INDÍGENAS da cidade de Manaus.

A comunidade Nossa Senhora do Livramento foi fundada em 5 de agosto de 1973 por um grupo de trabalhadores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
A ocupação da comunidade começou a partir do igarapé do Mari, um dos braços do rio Tarumã-Mirim. Sua criação tinha a finalidade de organizar os moradores para garantir a posse da área já ocupada. A população se resumia a quatro famílias, com cerca de 30 pessoas.
De acordo com Rayol (2007), a comunidade Nossa Senhora do Livramento é composta por 323 famílias, 969 moradores, correspondendo a uma densidade demográfica de 8,09 hab/km², sendo, portanto, a comunidade da RDS-Tupé que possui o maior número de comunitários.
(Fonte: http://wwwnossasenhoradolivramento.blogspot.com/).

A Comunidade Nossa Senhora do Livramento é um paraíso ecológico próximo à cidade de Manaus, afastado da cidade aproximadamente 20 a 30 minutos de barco da Marina do Davi (Ponta Negra).

Os moradores preocupam-se com a preservação do meio ambiente. Vale a pena visitá-la.

Os Jogos Interculturais Indígenas de Manaus têm por finalidade a integração dos povos indígenas, o incentivo, a valorização e o fortalecimento da prática de esportes tradicionais.

As modalidades foram disputadas nos naipes masculinos e femininos:

• Futebol


• Voleibol

• Modalidades aquáticas: natação, mergulho e canoagem  


• Atletismo: corrida de 100m, 4 km e salto em distância

• Jogos Culturais – Arco e Flecha, Cabo de Guerra, Lança, Pau de Sebo, Peconha e Zabatana.

ARCO E FLECHA


O alvo é confeccionado com uma base de madeira, tendo um poste de apoio a uma altura de 2m do solo à base superior. O peixe (a mira) terá como medida 1m de comprimento por 0,80m de altura, sendo confeccionado de isopor. Para efeito de pontuação a contagem será de acordo com o alvo verificado após o lançamento. Os atletas deverão manter uma distância de sua base ao alvo de 20m.


CABO DE GUERRA

As equipes compostas por 10 atletas por naipe e uma corda de 30 metros. Vence a equipe que puxar a equipe adversária por toda a marcação indicada para o seu lado.

LANÇA

A lança deverá ter no máximo 1,5m de comprimento. O atleta deverá lançar a lança o mais longe possível. Verifica-se o lançamento da área limitada até o local onde a ponta ferir o solo.


PAU DE SEBO

O participante deverá se deslocar da base ao topo, onde haverá a contagem do tempo. O tempo é marcado apartir do apito do arbitro até que o atleta coloque a mão no topo.


PECONHA

A prova consiste no deslocamento da base ao topo, e do topo à base. O tempo é registrado apartir do apito da arbitragem até o atleta colocar os pés no chão.
ZARABATANA

O alvo será confeccionado com uma base de madeira, tendo seu poste de apoio uma altura de 2m do solo à base superior.
O alvo serão melancias e os atletas deverão ficar a uma distância de sua base ao alvo de 10m.



Fonte: Regimento dos Jogos Intercultutrais Indigenas. Manaus – A Grande Aldeia, SEMDEJ,2011.


Parabéns aos Profissionais de Educação Física que se dedicaram para que os Jogos Interculturais Indígenas  fossem um sucesso. Estive lá e comprovei o espírito esportivo e a participação dos atletas presentes. Todos ganharam. Senti muito por não poder assitir a todas as atividades.