sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Por um Brasil menos corrompido

A visão de um a jovem do seu país: POR UM BRASIL MENOS CORROMPIDO

Por Laura Fernanda M Nascimento
Manaus, 19/08/2011


Quando os europeus rechaçam estudantes brasileiros que vão em busca de melhor formação na Europa, chamando-os de espertos e aproveitadores, é possível perceber a imagem que o Brasil possui no exterior. O país que sediará a próxima Copa do Mundo de Futebol e que mantém estabilidade econômica invejada pelos outros países frente a uma crise desencadeada pelos EUA, também é aquela que está corrompido em todas as suas estruturas: social, econômica, política e cultural.


O brasileiro aprende em casa que para ser alguém na vida é necessário conhecer pessoas influentes na sociedade, as quais oferecem um caminho fácil e seguro para conseguir o desejado. Assim o fez Leonardo Pataca, nosso anti-herói de Memórias de um Sargento de Milícias, conquistador não de seus méritos, mais do que lhe foi proporcionado pelos amigos de sua madrinha durante toda sua vida, até mesmo o seu próprio emprego.

É também no cotidiano que o voto no Brasil está sendo visto cada vez mais como uma obrigação e não como exercício da democracia pelos cidadãos. Os escândalos relacionados à corrupção na política brasileira não causam mais espanto, e apesar de ainda haver resquícios de indignação e luta por direitos, faltam metas, planos e vontades de agir da população como um todo, representados nas últimas eleições com a votação vultosa do Palhaço Tiririca.

O ser humano é corruptível, mas também pode aprender valores de ética e moral. Num país como o Brasil, para a população ser menos corrompida e mais participativa, o Legislativo precisa ser mais forte que o Executivo. Dessa forma, as leis seriam temidas e os brasileiros teriam direitos e deveres efetivos e respeitados. É preciso que os jovens inspirem-se nos anos 90 e se unam como os “caras-pintadas” por um país melhor.

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